Adubando o terreno

Terra fértil

A terra, como qualquer outro organismo, precisa comer para se tornar forte e saudável. O solo precisa ser constantemente alimentado pela água, pelo ar, pela luz do sol e por diferentes tipos de matérias em decomposição.

Essas matérias podem ser tanto animais, quanto vegetais ou minerais. O que quer dizer que podem ser incorporados ao solo diferentes elementos como pedras, galhos, folhas secas, esterco de bovinos e eqüinos, areia do fundo do rio, cascas, vegetais e tudo que puder trazer a ele diferentes tipos de nutrientes.

É importante, no entanto, deixá-lo descansar durante uns dois ou três meses revirando-o de vez em quando. Misture bem elementos secos junto à outros mais úmidos. Isso mantém o composto bem arejado e evita que pragas apareçam. É importante não misturar certos tipos de elementos numa mesma composteira porque muitas vezes elementos diferentes podem ter tempos e necessidades diferentes. Veja mais informações sobre isso em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Compostagem

Em alguns processos de compostagem, como no caso do dejeto humano, é possível obter gases metano que podem ser armazenados e utilizados, por exemplo, no fogão ou no aquecedor, reutilizando e economizando a energia gasta nas casas. Existem algumas cidades na Alemanha que já aproveitam a compostagem da rede sanitária do município para obter gás natural para a população.

Existe também a adubação verde, uma espécie de compostagem viva, que é o cultivo de plantas “adubadeiras” junto a outras plantas que somente retiram energia do solo. Algumas espécies retiram mais nutrientes do solo do que outras. É preciso estar atento a isso e devolver ao solo um pouco da energia que ele nos dá. Como? Inserindo plantas “adubadeiras” antes ou mesmo durante o plantio de outras espécies.

Foto tirada após poda de Guandu.

Na adubação verde aplicamos várias leguminosas como: crotalárias (Crotalária juncea, Crotalária paulina, Crotalária espectabilis, Crotalária gratiana), mucuna preta (Mucuna aterrima), mucuna anã (Mucuna deeringiana), feijão-guandu (Cajanus cajan), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), feijão-de-corda (Vigna unguiculata), tremoço (Lupinus albus, Lupinus luteus, Lupinus angustifolius), labe-labe (Dolichos lablab), entre outros. Contudo faz-se necessário que estudos tentem incorporar plantas de cultivo nativo, na tentativa de amenizar os impactos causados pelas leguminosas exóticas, para determinado tipo de solo.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Adubação_verde)

Além do fortalecimento nutritivo que essas espécies podem fornecer, elas ainda servirão de cobertura vegetal para o solo, quando roçadas ante o começo do plantio. É notável a qualidade que esta modalidade pode proporcionar.

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